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Tite mantém equipe e prepara Brasil para jogo aéreo da Sérvia

A seleção brasileira joga contra a Sérvia nesta quarta-feira na última partida da primeira fase da Copa do Mundo

O técnico Tite confirmou que a escalação será a mesma das partidas anteriores (Sergei Karpukhin/Reuters)

O técnico Tite confirmou que a escalação será a mesma das partidas anteriores (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2018 às 15h23.

O Brasil vai entrar em campo no jogo decisivo contra a Sérvia na quarta-feira com a mesma formação que venceu a Costa Rica com gols nos acréscimos, revelou o técnico Tite, garantindo que o time está preparado para enfrentar o jogo aéreo da rival e avançar para a próxima fase da Copa do Mundo.

Apesar de especulações sobre mudança na equipe, Tite manteve Willian, Gabriel Jesus e Paulinho, que ainda não renderam o esperado na Copa. Sem poder contar com Danilo, que se recupera de lesão, Fagner foi mantido na lateral direita.

"A equipe é a mesma", disse ele em entrevista coletiva nesta terça-feira.

O time da Sérvia precisa da vitória para avançar à próxima fase, enquanto o Brasil joga por um empate na última partida do Grupo E. Por isso, o jogo tem um caráter decisivo. Os sérvios, cerca de 10 centímetros mais altos em média que os brasileiros, devem explorar o jogo aéreo contra o Brasil.

"Temos a condição de poder neutralizar, evitar situações próximas, de faltas laterais, encurtar ou bloquear, e tirar proveito de alguma situação. Uma altura maior vai perder alguma coisa, a vida é assim", disse o treinador.

Ele escolheu o zagueiro Miranda para ser capitão, depois de Marcelo e Thiago Silva usarem a braçadeira nos dois primeiros jogos.

Miranda acredita que o time está preparado para a decisão com a Sérvia. "A seleção sabe lidar com essa pressão e estamos habituados. Só uma vitória para lidar com esse tipo de circunstância", declarou o capitão.

"Tem lado técnico, físico e emocional, e chegamos muito bem preparados ... estamos preparados para bola parada e sabemos que esse é um forte deles e que a bola parada pode definir um jogo."

O técnico brasileiro minimizou a pressão para que o Brasil avance à próxima fase da Copa. O país é o único que participou de todos os mundiais e nunca caiu numa 1ª fase. "Essa equipe está calejada suficientemente para jogos importantes", analisou.

Emoção e equilíbrio

Após a suada vitória sobre a Costa Rica, o atacante Neymar desabou a chorar no meio-campo, e o debate sobre a pressão emocional emergiu mais uma vez na seleção, depois que o desequilíbrio emocional foi apontado como uma das causas do fracasso do Brasil no Mundial de 2014.

Tite disse que não é contra o choro e defende o equilíbrio das emoções dos jogadores.

"Quero colocar para toda nação brasileira. No primeiro jogo com Equador (o primeiro do técnico no comando da seleção), o Tite chorou e chorei quando liguei para minha esposa de prazer e orgulho...razão e emoção têm que estar equilibradas... mas emoção não pode ser vista como momento de desequilíbrio", avaliou.

Neymar, segundo o treinador, está evoluindo fisicamente, mas ainda não está 100 por cento no seu padrão ideal.

"Talvez mais um jogo ele esteja em sua plenitude. Não é dada a ele responsabilidade excessiva em cima de sucesso e insucesso. Cada um de nós tem sua responsabilidade, o conjunto resolve", declarou.

Apesar da confiança, Tite quer evitar que a Sérvia se torne mais um trauma na sua vitoriosa carreira. Em 2011, quando comandava o Corinthians, o trauma veio do frágil Tolima, da Colômbia, que eliminou o time brasileiro ainda na pré-Libertadores.

"Pode (ser um Tolima). Todas as situações são possíveis. E eu não as descarto, mas trago aprendizado do passado", analisou. "Aquilo que não tinha contra o Tolima, hoje tenho forte. Mas pode ser. É da vida", finalizou.

O Brasil vai jogar contra a Sérvia com Alisson, Fagner, Miranda, Thiago Silva e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Coutinho; Willian, Gabriel Jesus e Neymar.

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