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Criadores de "Os Simpsons" retiram episódio com Michael Jackson

"Esta é a única decisão possível", disse James Brooks, produtor da série

 (Os Simpsons/Reprodução)

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AFP

Publicado em 8 de março de 2019 às 21h22.

Os produtores de "Os Simpsons" vão deixar de exibir um episódio da série animada que conta com a participação de Michael Jackson devido às acusações de pedofilia contra o falecido astro pop apresentadas no documentário "Leaving Neverland" ("Deixando Neverland").

"Esta é a única decisão possível", disse James Brooks, produtor da série, ao The Wall Street Journal, acrescentando que o episódio da terceira temporada do programa (lançada em 1991) não será retransmitido e nem ficará mais disponível nos serviços de vídeo sob demanda.

Brooks, um dos três criadores do desenho animado, disse que a decisão de retirar o episódio foi acertada com os outros dois autores da série, Matt Groening e Al Jean.

Ao jornal, o produtor afirma que achou convincente o documentário produzido pelo canal HBO que aborda os supostos atos de pedofilia do cantor, morto em 2009.

O episódio banido é "Papai Muito Louco", no qual Michael Jackson deu a voz a um personagem que Homer Simpson conhece num hospício e que alega ser o cantor, apesar de ter uma aparência física completamente diferente. A pedido do astro, sua participação não foi creditada, mas acabou sendo revelada por Groening em 2018, numa entrevista ao programa australiano "The Weekly". O produtor acrescentou que as músicas do desenho foram cantadas por um ator sob a supervisão do próprio Jackson, para evitar problemas com a sua gravadora.

Pivô dessa decisão dos produtores de "Os Simpsons, "Deixando Neverland" foi exibido no último fim de semana nos Estados Unidos e traz o depoimento dedois homens que afirmam terem sido molestados sexualmente várias vezes por Jacksonquando ainda eram crianças.

"O documentário apresenta um comportamento monstruoso", comentou Brooks.

Esta não é a primeira repercussão negativa desta produção na imagem de Michael Jackson. No Canadá e na Nova Zelândia, emissoras de rádio baniram de suas programações as músicas do artista americano.

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