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Baladeiros de Londres comemoram fim das restrições contra a Covid-19

Dentro da boate, o público, alguns com cervejas na mão, outros apenas encantados pela música, dançaram ao longo da noite. Muitos se abraçaram, alguns se beijaram, poucos usaram máscaras

Pessoas dançam em casa noturna de Londres após fim das restrições contra a Covid-19. (Natalie Thomas/Reuters)

Pessoas dançam em casa noturna de Londres após fim das restrições contra a Covid-19. (Natalie Thomas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de julho de 2021 às 11h27.

Baladeiros de Londres reuniram-se nesta segunda-feira em um dos primeiros eventos com música ao vivo e sem regras desde o começo da pandemia, ano passado, dançando ao longo da noite e aproveitando as interações humanas, após a Inglaterra suspender a maioria das restrições contra a Covid-19 à meia-noite.

O Reino Unido, com uma das maiores contagens de morte por Covid-19 do mundo, passa por uma nova onda de casos, mas o primeiro-ministro Boris Johnson suspendeu a maioria das restrições na Inglaterra, no que alguns chamaram de "Dia da Liberdade".

Epidemiologistas, no geral, estão céticos que a retirada das restrições é a coisa certa a ser feita, mas muitos jovens britânicos não aguentam mais após um ano e meio de lockdowns, e dizem que anseiam por uma festa.

"Parece que faz uma eternidade que eu não posso dançar", disse Georgia Pike, 31, no Oval Space, em Hackney, leste de Londres. "Eu quero dançar, quero ouvir música ao vivo, quero a vibe de estar em um show, de estar entre outras pessoas."

Além do gosto pela diversão, no entanto, também havia uma clara preocupação sobre a onda de novos casos --mais de 50.000 por dia ao redor do Reino Unido.

"Estou tão empolgado --mas é um sentimento que se mistura com o de uma desgraça iminente", disse Gary Cartmill, 26, no lado de fora do evento "00:01" organizado para celebrar a volta da música ao vivo.

Dentro da boate, o público, alguns com cervejas na mão, outros apenas encantados pela música, dançaram ao longo da noite. Muitos se abraçaram, alguns se beijaram, poucos usaram máscaras.

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