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Dicas para boas compras de Natal sem stress

Antecipar as compras de fim de ano é uma boa forma de fugir das lojas cheias e dos preços altos e não comprometer o pagamento das contas de janeiro

Débora Alencar, analista de marketing: ela faz uma lista com os presentes para cada amigo e parente, com um teto de valor, e vai atrás de boas ofertas (Raul Junior/EXAME.com)

Débora Alencar, analista de marketing: ela faz uma lista com os presentes para cada amigo e parente, com um teto de valor, e vai atrás de boas ofertas (Raul Junior/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 20h09.

São Paulo - Não deixar nada para a última hora é o lema da paulistana Débora Alencar, de 29 anos, analista de marketing da YKK do Brasil, multinacional japonesa que produz aviamentos para moda. Com essa proposta ela consegue fugir do estresse das compras de Natal.

“Se você deixar tudo para dezembro, só vai encontrar lojas cheias, preços altos e falta de produtos”, diz. Sem contar que no fim do ano há vários compromissos que demandam muito tempo, como amigo-secreto, festa de encerramento do ano da empresa, além das tarefas no trabalho, que são sempre mais intensas.

Sobram poucos dias para pesquisar os melhores preços e economizar na hora de pagar os presentes. Para seguir os passos de Débora e chegar no Natal com todos os itens já comprados, é preciso fazer um bom planejamento. 

Taurina, signo que tem como principal característica a organização, Débora começa a agir já no início do segundo semestre. Primeiro, ela faz uma lista com o nome das pessoas a serem presenteadas. Depois, inclui ao lado os presentes que pretende dar para cada uma delas.

“Defino o valor total que quero gastar nas compras do fim do ano e depois divido entre as pessoas da lista”, diz. Com esse planejamento, além de se livrar das filas nos shoppings e dos congestionamentos nas ruas, você consegue vantagens para seu bolso. “Nunca fiz as contas, mas com certeza economizo.

A vantagem principal de comprar antecipadamente é dividir os gastos ao longo dos meses sem deixar que se concentrem em dezembro e compromentam o pagamento das contas do início do ano.”

De acordo com Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos, em São Paulo, ao comprar sem pressa fica mais fácil escolher o presente certo, de maneira mais racional e menos emocional. 

Quase todas as 25 pessoas da lista de presentes de Débora já estão com os mimos garantidos para este ano. As compras começaram em setembro. “Compro camisas e camisetas para os homens e produtos de beleza para as mulheres”, conta.

Quando a opção de presente é roupa, é preciso conhecer bem as pessoas que se pretende presentear, porque as trocas têm prazo de até 30 dias na maioria das lojas. Outras opções acertadas para quem compra antecipadamente, segundo Alexandra, são peças de artesanato, produtos atemporais, como CDs ou DVDs clássicos, itens de decoração para casa, livros de arte, culinária e fotografia. 

Outro aliado dos consumidores nas compras natalinas são as lojas virtuais. De acordo com Raphael Cordeiro, sócio-diretor da Inva Capital, empresa de planejamento financeiro, com o crescimento das vendas pela internet e o surgimento de sites de compras coletivas é possível encontrar boas ofertas sem sair de casa.


“Você pode ver várias opções na web e depois se dirigir à loja com o preço mais vantajoso”, afirma. É exatamente isso que a analista de marketing Débora Alencar faz, pois a diferença de preços pode chegar a 20%. Segundo a economista Alexandra Almawi, muitos sites virtuais têm se apresentado como boa alternativa de preços baixos e não devem ser descartados na hora da escolha dos presentes.

Além disso, o Peixe Urbano, um dos principais sites de compras coletivas, vai lançar ainda neste ano a compra de vale-presente, para quem estiver indeciso sobre o que levar. Para Alexandra, a desvantagem da loja virtual é que não há chance de pedir desconto. 

Ano novo sem tropeços

Antes de começar a comprar os presentes natalinos é preciso colocar numa planilha os compromissos financeiros de janeiro. É no início do ano que chegam as cobranças de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana, matrícula e material escolares e as compras feitas nas férias de verão.

Para evitar o acúmulo de contas em janeiro, o consultor Raphael Cordeiro sugere que o 13º salário seja dividido em três partes.

Uma delas vai para as compras de presentes, outra parte vai para as despesas de começo de ano e o restante será aplicado em um investimento de longo prazo ou reservado para uso pessoal, como a aquisição de um bem durável ou uma viagem de lazer.

Na hora de comprar, prefira pagar à vista e peça um desconto. Se não conseguir, considere o parcelamento — se o juro couber no orçamento. E boas compras!

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