Mídia noticiou a admissão das muheres no mundo da diplomacia. O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) lança o curso "História da Diplomacia Brasileira – Do Império ao Século XXI" com aula inédita sobre liderança feminina na diplomacia brasileira. (CEBRI/Exame)
O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) lança o curso "História da Diplomacia Brasileira – Do Império ao Século XXI" com aula inédita sobre liderança feminina na diplomacia brasileira.
O renomado centro de estudos sobre a conjuntura internacional, sediado no Rio de Janeiro, vai oferecer uma aula inédita sobre “Liderança Feminina na Agenda Internacional”.
O evento vai ocorrer ao vivo na terça-feira dia 26 de outubro, às 10h, com a participação da embaixadora Thereza Quintella, primeira mulher que se formou diplomata no Instituto Rio Branco e que alcançou o topo da carreira no Ministério das Relações Exteriores em 1987.
Entre outros cargos, Quintella foi embaixadora na Federação Rússa e na Organização das Nações Unidas (ONU) em Viena, na Áustria.
Para incentivar cada vez mais mulheres a seguirem a carreira diplomática, o CEBRI está oferecendo descontos de 50% para mulheres e menores de 25 anos.
Atualmente no Brasil há 1537 diplomatas, dos quais 1182 homens e 355 mulheres.
O curso "História da Diplomacia Brasileira – Do Império ao Século XXI" reúne em seu programa acadêmicos, embaixadores, seis ex-Ministros e quatro ex-Presidentes da República:
O curso foi lançado pela primeira vez em maio deste ano e teve mais de 1.600 inscritos de 27 países.
“O objetivo do curso é deixar um legado para esta e futuras gerações sobre a importância da diplomacia brasileira para o desenvolvimento e inserção internacional do país”, salientou Julia Dias Leite, diretora-presidente do CEBRI.
Leite é uma das idealizadoras do projeto, ao lado do Conselheiro Emérito do CEBRI e ex-Ministro do Meio Ambiente e da Fazenda, Embaixador Rubens Ricupero, que lançou em 2017 o livro “A diplomacia na construção do Brasil - 1750-2016”.
“Poucos países no mundo devem tanto à diplomacia quanto o Brasil: aumento do território em dois terços, 150 anos de paz com dez vizinhos, prestígio devido ao soft power, membro do G-20 e dos BRICS, uma das maiores economias do mundo, potência ambiental e alimentar”, declarou Ricupero.
Aulas são conduzidas por personagens que estudaram com profundidade ou marcaram as relações internacionais brasileiras, como Aloysio Nunes, André Corrêa do Lago, Antonio Patriota, Amena Yassine, Benoni Belli, Celso Amorim, Celso Lafer, Demétrio Magnoli, Fernando de Mello Barreto, Gelson Fonseca, Hussein Kalout, Izabella Teixeira, Marcos Azambuja, Maria Regina Soares de Lima, Matias Spektor, Ministro Rubens Ricupero, Tatiana Rosito e Thereza Quintella.
Para mais informações sobre o curso do CEBRI, clique aqui.