Prêmio EXAME em Gestão de Pessoas: primeira edição do evento contou com 12 empresas destaques (Exame)
Repórter de Negócios
Publicado em 17 de outubro de 2024 às 19h00.
A EXAME celebrou nesta quinta-feira, 17, a primeira edição do Prêmio EXAME em Gestão de Pessoas, reconhecimento que celebra as empresas com excelência em práticas de recursos humanos.
Em parceria com a consultoria global em processos de recursos humanos Mercer e com patrocínio do BTG Advisors (do mesmo grupo de controle da EXAME) e da empresa de tecnologia para recursos humanos Sólides, o prêmio contou com 12 empresas destaques, separadas em categorias de acordo com a quantidade de funcionários à época da inscrição do ranking.
Além da premiação, o evento também contou com painéis sobre gestão de pessoas. Um deles, liderado por Bruno Leonardo, vice presidente de Educação Corporativa na EXAME, falou sobre o futuro do trabalho. Em outro, foi analisada a experiência do colaborador em tempos de desafio de engajamento. Um terceiro painel tratou sobre a cultura organizacional no centro da estratégia de negócios.
Operação brasileira da empresa de tecnologia ficou 12 anos sem um departamento de recursos humanos. O número diminuto de funcionários colocava em segundo plano a presença de um RH só para o Brasil. As coias mudaram com a entrada do novo CEO Otavio Argenton em 2018. Ele colocou o departamento de recursos humanos como prioridade. O racional era: uma baixa rotatividade permitiria a um mesmo time tocar projetos de longo prazo e, assim, conquistar mais clientes.
Focada em projetos de engenharia para montadoras, a Semcon se considera um parceiro estratégico das empresas que são suas clientes. Não à toa, é comum que os funcionários sejam contratados pelos clientes. Estão criando funcionários para o mundo.
Cooperativa de crédito fundada por 30 médicos, a Sisprime começou com a oferta de serviços financeiros voltados principalmente para a área de saúde. Hoje em dia, atende também o agronegócio. O destaque são os benefícios. A cooperativa oferece, por exemplo, um seguro de vida completo, inclusive para o cônjuge. Há também programa de bolsa de estudos.
Mesmo durante a pandemia, alguns serviços essenciais não puderam parar, como segurança e limpeza. São duas das áreas de atuação da carioca Kles Serviços Especializados. Fundada no Rio de Janeiro pela advogada e atual CEO Marcele Vardiero. Um dos grandes desafios do setor da Kles é diminuir as faltas ao trabalho. Para isso, a companhia desenvolveu um programa de reconhecimento, chamado Falta Zero, com prêmios como eletrodomésticos aos funcionários sem ausências no semestre.
Comprar para crescer. Eis a estratégia da empresa mineira de tecnologia Sankhya para crescer no mercado de softwares de gestão, os ERPs, onde estão gigantes como Totvs e SAP. Desde 2020, quando recebeu um aporte de 425 milhões de reais do fundo soberano de Singapura, a Sankhya já comprou oito empresas. Há uma chance grande de mais um negócio ser fechado ainda neste ano. A cada aquisição, um novo desafio para o RH: integrar os times e fazer todo mundo falar a mesma língua.
Com 220 anos de história, a empresa finlandesa Valmet chegou ao Brasil nos anos 1960 produzindo tratores, e hoje fornece tecnologia de automação para as indústrias de celulose, papel e energia. Um dos desafios da companhia é a integração de quatro gerações no mesmo ambiente de trabalho.
Quase um palavrão para a grande maioria dos RHs, a rotatividade de funcionários é algo bem-visto na mineira Alfa Engenharia, desenvolvedora de projetos para siderúrgicas e empresas de mineração. Nos últimos dez anos, a receita da empresa cresceu 20 vezes após a fusão com uma concorrente e os ventos a favor nos setores de atuação.
O tema da saúde está por trás da fundação da multinacional de produtos lácteos Danone, em 1919, em Barcelona. No Brasil desde 1970, a Danone vem levando o cuidado com a saúde, tão presente na comunicação com os clientes, também como um norte para as políticas de recursos humanos.
Autoglass, conhecida pelo comércio de vidros e peças automotivas, tem como lema se manter próxima dos funcionários. O cuidado é um dos mecanismos para manter um clima de proximidade entre o quadro de empregados, mesmo com 6.000 funcionários e faturamento anual de 1,5 bilhão de reais.
A operação brasileira da telecom TIM superou um bocado de desafios nos últimos anos. A começar pela adoção da tecnologia 5G, que demandou investimentos pesados em novas torres, cabos e outras infraestruturas de rede. A aquisição de boa parte da combalida Oi, em 2022, colocou mais pressão sobre a empresa. Em questão de meses, a rede da TIM ganhou 14,5 milhões de clientes, num investimento de 7,3 bilhões de reais. O crescimento veio com tempos complicados no mundo inteiro, com pandemia, incertezas na economia, e por aí vai. A resposta para tudo isso na TIM foi aproveitar o momento para investir ainda mais na mão de obra.
Numa empresa de educação com perfis tão diferentes de estudantes, a diversidade precisa ser uma estratégia localizada no cerne da estrutura da operação. A Yduqs, dona de marcas como as faculdades Estácio e Ibmec, que o diga. “A diversidade não é só algo que a gente adota, é parte da nossa essência”, diz Eduardo Parente, CEO da companhia.
O time do departamento humano da varejista Lojas Renner toma decisões que impactam a vida de 25.000 funcionários. Não é uma tarefa fácil. Os negócios da Renner vão das lojas em si a operações logísticas e a uma instituição financeira. Num ecossistema de receita anual de quase 14 bilhões de reais, o jeito foi adotar no RH um lema emblemático da rede: assim como todos os estilos, a Renner tem, também, “todos os empregos”.