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Vírus HIV: novo medicamento que facilita tratamento de Aids será distribuído no SUS; entenda

Segundo a pasta, a novidade deve ajudar na adesão ao tratamento, já que ficará mais fácil fazê-lo no dia a dia

Dovato: Pacientes poderão tomar um único comprimido por dia (Getty Images/Getty Images)

Dovato: Pacientes poderão tomar um único comprimido por dia (Getty Images/Getty Images)

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Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de julho de 2023 às 11h43.

Última atualização em 21 de julho de 2023 às 11h44.

Um novo medicamento que será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode facilitar a vida das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Chamado Dovato, o remédio combina dois antirretrovirais já disponibilizados no SUS e utilizados no tratamento contra o vírus, o Dolutegravir e o Lamivudina. A diferença é que agora os pacientes poderão tomar um único comprimido por dia.

“Estamos em fase final de licitação e a distribuição aos Estados deve começar até dezembro. A coformulação dos dois medicamentos já incorporados representa um aprimoramento dos protocolos já existentes”, disse o Ministério da Saúde ao Estadão.

Segundo a pasta, a novidade deve ajudar na adesão ao tratamento, já que ficará mais fácil fazê-lo no dia a dia, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV. O tratamento exige que as pessoas tomem o Dolutegravir e o Lamivudina diariamente.

Vivendo com o HIV

O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença que ataca o sistema imunológico, tornando o corpo da pessoa suscetível a uma série de doenças e complicações.

Apesar de não haver cura para a Aids e nem um método para expulsar o HIV do corpo, o tratamento com antirretrovirais garante estabilidade ao vírus, evitando o aparecimento da doença ou retardando significativamente o seu progresso, prevenindo infecções secundárias e complicações.

Com o tratamento que é disponibilizado hoje pelo SUS, de uso diário dos antirretrovirais, ao contrário dos anos 1980 e 1990, quando o mundo viu uma epidemia da Aids, muitas pessoas com HIV não chegam a desenvolver a doença, ou, quando desenvolvem, convivem com ela sem grandes agravamentos

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