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TSE rejeita pedido para impedir ministro Admar de julgar chapa

Nicolao Dino havia afirmado que Admar Gonzaga atuou como advogado da campanha de Dilma Rousseff antes de ser nomeado para o tribunal

Admar Gonzaga: o ministro confirmou que não atuou como advogado da chapa (Ueslei Marcelino/Reuters)

Admar Gonzaga: o ministro confirmou que não atuou como advogado da chapa (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Agência Brasil

Publicado em 9 de junho de 2017 às 16h00.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou há pouco pedido do vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino, para impedir o ministro Admar Gonzaga de atuar no julgamento da ação na qual o PSDB pediu a cassação da chapa Dilma-Temer.

Dino afirmou que Gonzaga atuou como advogado da campanha da ex-presidenta Dilma Rousseff antes de ser nomeado para o tribunal.

Após o pedido, a questão foi colocada em votação no plenário. Admar confirmou que não atuou como advogado da chapa e a suspeição foi rejeitada pela Corte.

Após a deliberação, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, acusou o Ministério Público Eleitoral (MPE) de não cumprir o princípio da lealdade processual e surpreender a Corte com o pedido.

Votação

Na sequência da sessão, deverão votar os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira, Rosa Weber, Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Na sessão desta manhã, o relator do processo, ministro Herman Benjamin, votou pela cassação da chapa por abuso de poder político e econômico pelo recebimento de propina para financiar parte da campanha.

Ele ponderou, no entanto, que os crimes atribuídos à chapa vencedora também foram praticados por outros partidos.

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