Brasil

Trem São Paulo a Campinas: governo de SP adia leilão para fevereiro

Certame estava previsto para novembro; valor do investimento também foi alterado

Trem da CPTM em São Paulo: leilão inclui também a operação da linha 7-rubi (Rodrigo Paiva/Getty Images)

Trem da CPTM em São Paulo: leilão inclui também a operação da linha 7-rubi (Rodrigo Paiva/Getty Images)

share
Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de setembro de 2023 às 17h55.

O leilão do trem intercidades, que será construído para ligar São Paulo a Campinas, foi adiado para 29 de fevereiro. Antes, ele estava previsto para novembro. Além disso, também houve mudança no total de investimento previsto, que passou de R$ 12,8 bilhões para R$ 13,5 bilhões.

O governo do estado de São Paulo disse que are mudança foi feita para dar mais tempo aos interessados avaliarem o edital, e que a mudança não deve alterar as previsões de entrega: o trem intercidades entre Campinas e Jundiai deve começar a operar em 2029, com paradas em Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos. Já o trem expresso, de São Paulo a Campinas com parada só em Jundiaí, tem previsão de rodar em 2031.

O projeto abrange três serviços aos passageiros. Além do trem intercidades e do expresso, o vencedor do leilão também passará a operar a linha 7-rubi, hoje parte da CPTM, que conecta Jundiaí ao centro de São Paulo. O ramal hoje vai até a estação da Luz, mas ela será encurtada até Palmeiras-Barra-Funda.

A mudança no edital ocorre dias depois de o BNDES aprovar um financiamento de R$ 6,4 bilhões para o projeto do trem intercidades, que foi incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Acompanhe tudo sobre:ConcessõesFerrovias

Mais de Brasil

Eleições nos EUA: Haddad diz que Brasil nunca teve dificuldade de lidar com republicanos

Governo pede esclarecimentos do X, de Elon Musk, sobre nova política para treinar IA

Reforma Tributária: plano de trabalho prevê audiências até meados de novembro

Apoio de Lira a proposta que limita decisões de ministros é interpretado como formalidade no STF