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Tiro que matou dançarino DG partiu de policial, diz jornal

Corpo do dançarino só foi encontrado no dia seguinte, no pátio de uma creche na favela, junto a um muro de 10 metros de altura


	Douglas Rafael da Silva Pereira é velado: PMs alegaram que ele havia sido atingido por uma bala perdida durante suposto tiroteio entre militares e traficantes
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

Douglas Rafael da Silva Pereira é velado: PMs alegaram que ele havia sido atingido por uma bala perdida durante suposto tiroteio entre militares e traficantes (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 10h10.

Rio de Janeiro - O tiro que matou o dançarino do programa Esquenta, da Rede Globo, Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, teria partido da arma de um policial.

De acordo com o jornal Extra, a conclusão faz parte do laudo de reprodução simulada elaborado por peritos da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que investiga a morte de DG, de 26 anos, em abril de 2014, no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio.

À época, PMs alegaram que ele havia sido atingido por uma bala perdida durante suposto tiroteio entre militares e traficantes. Segundo o laudo, divulgado pelo jornal carioca, "DG foi atingido quando, em fuga, buscava se esconder da investida da PM no interior do prédio".

O corpo do dançarino só foi encontrado no dia seguinte, no pátio de uma creche na favela, junto a um muro de 10 metros de altura.

O laudo demorou oito meses para ficar pronto - segundo os peritos, por causa da falta de estrutura do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. "Carece de pessoal especializado de apoio: fotógrafos, desenhistas ou técnicos especializados em programas 3D, bem como de peritos, sendo o atual número insuficiente para atender satisfatoriamente a demanda do Estado", alegaram.

O resultado da perícia deve ser anexado nesta quarta-feira, 14, ao inquérito aberto há nove meses pela 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema).

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