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"Tenho vergonha dos resultados de SP", diz secretário

Herman Voorwald: "Não há qualquer preocupação orçamentária ou financeira na reestruturação das escolas"


	Herman Voorwald: "Não há qualquer preocupação orçamentária ou financeira na reestruturação das escolas"
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Herman Voorwald: "Não há qualquer preocupação orçamentária ou financeira na reestruturação das escolas" (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 10h56.

São Paulo - O secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, afirmou na quarta-feira, 25, ter "vergonha dos resultados (de sua pasta) em São Paulo".

Em entrevista à Rádio CBN, ele negou que a reorganização, anunciada em setembro e que prevê o fechamento de escolas, tenha o objetivo de cortar gastos.

"Não há qualquer preocupação orçamentária ou financeira. Minha única preocupação é que estes jovens tenham uma melhor educação. Eu tenho vergonha, enquanto secretário estadual da Educação, dos resultados que o Estado de São Paulo e este país apresentam. Não é possível que a sociedade se conforme com isso", disse Voorwald.

O secretário admitiu que o diálogo com a sociedade foi falho na condução da reestruturação escolar.

"Não é possível que a sociedade não entenda o nosso movimento. Pode até haver a crítica da falta de uma discussão maior, mas o que precisa ser entendido é que é um movimento, mais uma ação, para garantir que a educação do nosso Estado melhore", afirmou Voorwald.

Resultados

Pela primeira vez, no ano passado, o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que avalia o desempenho dos alunos da rede estadual, teve alta nas duas etapas do ensino fundamental e também no médio.

No entanto, o índice ainda permanece em níveis baixos, muito aquém da meta do próprio governo, principalmente nas últimas duas etapas de ensino.

Em 2014, o melhor resultado foi registrado no ciclo 1 do fundamental, entre o 1º e o 5º ano, com Idesp de 4,76 - a meta, porém, era 7. No fim do fundamental, entre o 6º e o 9º ano, o Idesp passou para 2,62 - indicador ainda distante da meta para a fase, que era de 6. No ensino médio, o índice foi de 1,93, quando deveria ter chegado a 5.

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