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Temer sinaliza apoio a Alckmin e diz querer Meirelles na Fazenda

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente afirmou que o pré-candidato tucano ao Planalto traz a "segurança e serenidade" que o Brasil busca

Michel Temer: para o presidente, Alckmin vai trazer a "segurança e serenidade" que o Brasil procura (Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil/Agência Brasil)

Michel Temer: para o presidente, Alckmin vai trazer a "segurança e serenidade" que o Brasil procura (Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 07h48.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 08h14.

São Paulo - O presidente Michel Temer mostrou apoio ao pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, nas eleições de outubro deste ano, e admitiu sua preferência para que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, siga à frente da Pasta no lugar de disputar o Planalto.

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente disse que vê na figura do governador de São Paulo a "segurança e serenidade" que o eleitor brasileiro deve procurar na hora do voto. Para Temer, o brasileiro vai escolher a chapa de continuidade de seu governo e fugirá de aventuras.

Em meio aos elogios ao tucano, o presidente minimizou a falta de apoio de Alckmin durante as duas denúncias do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, afirmando não guardar rancor do governador: "ele (Alckmin) teve seus motivos (para não apoiar o presidente)", afirma Temer,

Ainda na reportagem do Estadão, Temer admitiu que prefere que Meirelles siga à frente da pasta econômica de seu governo, em um voto contra à possibilidade de que Meirelles dispute a Presidência.

Rodrigo Maia

Na opinião de Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tende a buscar sua reeleição entre os congressistas.

“O Rodrigo está se movimentando muito, mas ainda acho que a prioridade dele é se reeleger para a Presidência da Câmara, que é um cargo excepcional. De qualquer forma, ele não tem nada a perder, só a ganhar. E é aquela história, ‘se colar, colou’”, diz o presidente.

 

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