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Sem consenso sobre ocupação, estudantes se confrontam no Rio

Alunos do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte, trocaram agressões dentro da unidade de ensino


	Ocupação: o movimento estudantil que tomou o colégio acusa a Secretaria Estadual de Educação de articular a ação
 (Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

Ocupação: o movimento estudantil que tomou o colégio acusa a Secretaria Estadual de Educação de articular a ação (Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 18h01.

Rio - Estudantes contra e a favor da ocupação das escolas voltaram a entrar em confronto no Rio, na tarde desta sexta-feira, 13.

Alunos do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte, trocaram agressões dentro da unidade de ensino, a primeira a ser ocupada, no último dia 21 de março.

Imagens publicadas na página da ocupação, no Facebook, mostram o colégio cercado por estudantes que atiram pedras e pedem a saída dos invasores e a retomada das aulas.

Um dos vídeos mostra um portão da escola arrombado, janelas e carteiras quebradas.

Em nota sobre a tentativa de desocupação, o movimento estudantil que tomou o colégio acusa a Secretaria Estadual de Educação de articular a ação.

"Vemos hoje no Mendes um cenário de guerra, vemos ação de jovens que não são mais do desocupa, são quase terroristas. Quebram e destroem seu próprio patrimônio", diz o comunicado.

O Desocupa Já nega envolvimento com o confronto e diz defender movimentos pacíficos para acabar com o impasse.

"O movimento Desocupa Mendes apoia a democracia de forma pacífica. Entendemos que há ânimos exaltados, mas o diálogo é a nossa prioridade para resolver essa situação. Não aceitaremos qualquer acusação mentirosa", afirma nota também no Facebook.

Os alunos já tinham entrado em confronto na terça-feira desta semana. Na ocasião, ao menos cinco pessoas ficaram feridas, com corte e hematomas. Após o conflito, as duas partes trocaram ameaças e acusações.

A secretaria ainda não se pronunciou. O 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foi acionado. Segundo a PM, a situação estava contornada quando os policiais chegaram ao local. Eles patrulham os arredores da escola.

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