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Secretaria nega ter dado privilégio a mulher de Esteves

André Esteves está desde quinta-feira sozinho numa cela do presídio Bangu 8, unidade reservada para presos com curso superior


	André Esteves foi preso por ajudar a tentar sabotar a operação Lava Jato
 (Fernando Frazão/ABr)

André Esteves foi preso por ajudar a tentar sabotar a operação Lava Jato (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2015 às 19h13.

Rio - A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio nega que a mulher do banqueiro André Esteves, Lilian, tenha sido beneficiada ao visitar o marido no presídio Bangu 8, neste sábado, 28.

Lilian chegou a ganhar uma autorização do secretário estadual de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, para ver o marido.

No entanto, segundo informou a secretaria, ela não precisou lançar mão do recurso para entrar no presídio, uma vez que também dera entrada na carteirinha necessária aos parentes de qualquer preso, e este documento ficou pronto hoje.

Não há, ainda conforme a informação oficial, um prazo fixo para emissão do documento - ele pode sair rapidamente, como aconteceu com a mulher de André Esteves, ou levar vários dias.

A agilidade depende da entrega dos documentos corretos para a liberação da carteirinha, divulgou o órgão. Na sexta-feira, a secretaria havia informado que Lilian pedira uma audiência com o secretário e que, durante o encontro, Costa Filho lhe concedeu uma liberação para a visita.

"Foi concedida a ela uma autorização para visitar o preso uma vez que todo interno tem direitos à visita, porém a mesma necessita de carteirinha para outras visitações. Cabe ressaltar que tal procedimento é concedido para qualquer pessoa que solicite audiência com o secretário de Administração Penitenciária", dizia nota enviada à imprensa na sexta-feira.

André e Lilian estão juntos desde a época de faculdade (ambos são matemáticos) e tem três filhos. Ele está desde quinta-feira sozinho numa cela do presídio Bangu 8, unidade reservada para presos com curso superior.

O sócio do banco BTG Pactual foi preso quarta-feira sob suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Ontem, quando Esteves foi visitado por seu advogado, a informação era de que não receberia mais ninguém, uma vez que sua prisão é temporária e expira domingo.

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