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RJ: Militares desativam UPPs para recompor efetivos de batalhões

As duas unidades desmobilizadas estão nas comunidades do Bata e na Vila Kennedy, na zona oeste, onde os militares fazem operações desde a semana passada

Intervenção no RJ: fechamento das UPPs servirá para recompor os efetivos dos batalhões situados nas áreas carentes onde estão as duas comunidades (Tânia Rêgo/Reuters)

Intervenção no RJ: fechamento das UPPs servirá para recompor os efetivos dos batalhões situados nas áreas carentes onde estão as duas comunidades (Tânia Rêgo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de março de 2018 às 20h29.

Rio de Janeiro - Duas unidades de polícia pacificadora, as chamadas UPPs, um dos símbolos da falida área de segurança do Rio de Janeiro, estão sendo desativadas pelos militares que atuam na área de segurança há pouco mais de um mês.

As unidades que foram desmobilizadas estão nas comunidades do Bata e na Vila Kennedy, na zona oeste, onde os militares fazem operações desde a semana passada, mas deixarão o local nas próximas semanas.

O fechamento das UPPs servirá para recompor os efetivos dos batalhões situados nas áreas carentes onde estão as duas comunidades.

"Já existia um estudo anterior da PM que nos foi apresentado e está sendo avaliado e algumas UPPs vão recompor efetivos", disse a jornalistas o chefe do gabinete da intervenção federal , general Mauro Sinto.

As UPPs foram criadas no governo de Sérgio Cabral, que está preso por diversos crimes e já foi condenado a mais de 100 anos em cinco processos, e, se tornaram um símbolo do combate à violência e à criminalidade no Estado.

Mas com a crise econômica e administrativa que abateu o Rio de Janeiro e o fim de parcerias, as UPPs foram perdendo força e investimentos. Para esse ano, a verba prevista para investimento era de apenas 10 mil reais.

Ao todo, o Rio de Janeiro tem cerca de 40 UPPs, sendo a maioria na capital. Mesmo com a presença das unidades, o confrontos se tornaram constantes nos últimos anos. O processo de pacificação de favelas começou em 2008.

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