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Presidente da ABIH-RJ diz que ataques não afetam Copa e Olimpíadas

Alfredo Lopes, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro, afirma que o setor hoteleiro está otimista

Mesmo com ataques, setor hoteleiro pretende ampliar rede em 10 mil quartos (Arquivo)

Mesmo com ataques, setor hoteleiro pretende ampliar rede em 10 mil quartos (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 16h39.

Brasília - Os ataques criminosos que têm aterrorizado os cariocas não afetam o otimismo do setor hoteleiro do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), Alfredo Lopes, os ataques não interferem na previsão de ampliação das rede de hotéis da cidade “de forma alguma”. 

Lopes lembra que foi assinado nesta quinta-feira (25) um “pacote olímpico” e “centenas de hoteleiros reafirmaram a intenção de ampliar a capacidade da rede de hotéis em 10 mil quartos”.

Para Lopes, é esperado que durante esta semana e na próxima os hotéis registrem algum prejuízo, “mas é melhor acontecer agora.” O presidente da ABIH-RJ acredita que o Rio de Janeiro precisa de uma “virada” e que, apesar do que se tem visto na cidade, “os acontecimentos mostram o desejo do município, do estado, da federação e do próprio povo do Rio de Janeiro de mudar”.

A perspectiva do representante do setor é que, na próxima semana, o Rio de Janeiro “vire o jogo” e apresente uma tendência de “normalidade”. Lopes está otimista em relação às reservas feitas para as festas de final de ano e para o Carnaval, e crê que elas não serão canceladas. “Temos 85 hotéis da cidade com a lotação completa e a perspectiva é aumentar”, garantiu.

Já o Ministério do Turismo informou que não há como medir ainda o prejuízo para o turismo na cidade, mas o presidente da Riotur garantiu que há uma política de segurança bem-planejada para os turistas.

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