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Prefeitura de Salvador exonera funcionário ligado a Geddel

Gustavo Ferraz é acusado de ajudar o ex-ministro a esconder os R$ 51 milhões em um apartamento no bairro Graça, na capital da Bahia

GEDDEL: braço-direito de Michel Temer protagoniza a maior apreensão de dinheiro vivo da história (Ueslei Marcelino/Reuters)

GEDDEL: braço-direito de Michel Temer protagoniza a maior apreensão de dinheiro vivo da história (Ueslei Marcelino/Reuters)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 17h42.

Salvador - Logo depois de ter prisão de Gustavo Ferraz decretada pela Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira, 8 de setembro, a prefeitura de Salvador decidiu exonerá-lo do cargo de diretor-geral da Defesa Civil (Codesal).

A PF encontrou, na última terça-feira, 5, um apartamento no bairro Graça, em Salvador, com malas e caixas com dinheiro, que somavam R$ 51 milhões.

Segundo as investigações, o dinheiro pertencia ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e Ferraz o auxiliava a escondê-lo. Na quinta-feira, 7, foram encontradas digitais do ex-ministro e de Gustavo Ferraz no apartamento.

A decisão da 10ª Vara Federal de Brasília aponta indícios de que os "valores vultosos estavam sendo mantidos escondidos no supracitado apartamento por Geddel Quadros Vieira Lima, com o auxílio direto de Gustavo Pedreira do Couto Ferraz". Ferraz é apontado pela PF como "pessoa ligada a Geddel".

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