O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad: segundo Haddad, a prefeitura desembolsou cerca de R$ 400 milhões em 2014 para tirar do papel obras do PAC e ainda não recebeu o dinheiro do governo (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 08h50.
São Paulo - A determinação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), em ter o secretário Gabriel Chalita (Educação) como seu vice na chapa deste ano à reeleição está provocando mal-estar entre os petistas e tradicionais aliados como o PC do B.
Haddad quer tirar Chalita do PMDB para levá-lo a um outro partido pelo qual ele possa ocupar a vaga de vice. Já foram feitas sondagens com o PDT e a Rede. Porém as negociações ainda estão emperradas.
O PC do B é o partido da vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, que tem a intenção de continuar no cargo caso Haddad seja reeleito neste ano.
Em resposta, o PC do B ameaça fechar aliança em torno de outro candidato ou até mesmo lançar um nome próprio para a Prefeitura de São Paulo.
Dentro do PT também há focos de insatisfação com a insistência do prefeito em ter Chalita como vice, principalmente após o Ministério Público ter aberto um inquérito para investigar supostos desvios do secretário.
Para os petistas, Haddad não confia nos nomes que o PT e outros partidos têm apresentado como alternativa para formar a chapa eleitoral deste ano. A Rede, por sua vez, já avisou ao prefeito que não quer ter Chalita entre seus filiados.