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PF investiga fraude em fiscalização do Inmetro a postos de Goiás

De acordo com investigações, fiscais do órgão recebiam propina durante a fiscalização feita em postos no estado

Posto: segundo a PF, funcionários também recebiam propina de proprietários de postos para fiscalizar concorrentes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Posto: segundo a PF, funcionários também recebiam propina de proprietários de postos para fiscalizar concorrentes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Agência Brasil

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 09h02.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Pesos e Medidas, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que atuava no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no estado de Goiás.

De acordo com investigações iniciadas em 2015, fiscais do órgão recebiam propina durante a fiscalização feita em postos no estado, por conta da realização de testes de volumetria nos bicos das bombas de combustível.

Ainda segundo a PF, os funcionários do Inmetro também recebiam propina para, a mando dos proprietários de alguns postos, fiscalizarem outros postos concorrentes.

Ao todo, 90 policiais participam da operação, para cumprir sete mandados de prisão preventiva e três mandados de prisão temporária nas cidades goianas de Anápolis e Goiânia. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Goiás.

Os investigados foram indiciados e responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e alinhamento de preços. As penas podem chegar a 12 anos de reclusão. Eles serão encaminhados à Superintendência da PF em Goiás e, de lá, serão encaminhados para o sistema penitenciário, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

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