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Números da China puxam bolsas na Ásia; vídeo em apoio ao golpe; Bolsonaro em Israel

China: bons números de março animaram investidores nesta segunda-feira (1º) (Stringer/File Photo/Reuters)

China: bons números de março animaram investidores nesta segunda-feira (1º) (Stringer/File Photo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2019 às 07h12.

Última atualização em 1 de abril de 2019 às 08h07.

Números da China puxam bolsas na Ásia
Indicadores econômicos divulgados na madrugada desta segunda-feira pela China animaram investidores na Ásia. O principal deles foi a produção industrial do país voltou a se recuperar em março para o maior nível em seis meses, aumentando a confiança de que os planos de estímulo econômico de Pequim estejam conseguindo fazer o país voltar a crescer nos ritmos de alguns trimestres atrás. A bolsa de Xangai fechou em alta de 2,6%; Hong Kong subiu 1,7%.

Vídeo em apoio ao golpe
O Palácio do Planalto distribuiu neste domingo (31), um vídeo que faz uma defesa do golpe militar de 1964. O material descreve os acontecimentos do dia 31 de março de maneira semelhante à forma como o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros tratam do assunto. Para eles, a derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início do período de 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi um movimento para conter o avanço do comunismo no País. “O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz o apresentador do vídeo. O golpe completou 55 anos no domingo.

Protestos pelo país
Manifestantes se reuniram em diversas capitais em protestos contra e a favor da ditadura militar, iniciada em 31 de março de 1964. Os principais atos aconteceram em São Paulo, onde os manifestantes se reuniram na avenida Paulista e no parque Ibirapuera, e no Rio, concentrado na Cinelândia. Na Paulista, houve confusão entre os grupos rivais em frente ao prédio da Fiesp. Os atos contra a ditadura foram os que reuniram maior número de pessoas, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Novo escritório em Jerusalém
No primeiro dia da visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro anunciou neste domingo (31) a criação de um escritório de representação comercial em Jerusalém. Ao lado do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, Bolsonaro detalhou que o escritório será responsável pelas áreas de ciência, tecnologia e inovação e negócios. Bolsonaro destacou a parceria entre as duas nações, que classificou como um “casamento”. Netanyahu também assinalou a importância da iniciativa. Para ele, pode ser um primeiro passo para a transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

Palestina pede esclarecimento
A chancelaria palestina afirmou neste domingo, 31, que consultará seu embaixador no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, ao lado do premiê israelense, Binyamin Netaniahu, a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém. “(A abertura da representação) é uma violação flagrante ao povo palestino e seus direitos, bem como uma aprovação à pressão americana e israelense”, afirmou o chanceler Riad Malki, segundo a agência palestina de notícias Wafa. Malki disse que a medida tem como objetivo “perpetuar a ocupação, as atividades de assentamentos e a anexação da parte ocupada de Jerusalém”, além de “impor à força” a lei israelense na região.

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