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Não há mais risco de rodízio de água em SP, diz Alckmin

O tucano destacou a colaboração de 83% da população na economia de água e o fato da indústria começar a utilizar água de reúso


	Aos senadores e deputados, Alckmin defendeu a transposição e a interligação de bacias. São Paulo, segundo ele, está investindo na transposição do Alto Tietê
 (José Luis da Conceição/Governo de SP)

Aos senadores e deputados, Alckmin defendeu a transposição e a interligação de bacias. São Paulo, segundo ele, está investindo na transposição do Alto Tietê (José Luis da Conceição/Governo de SP)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 11h45.

Brasília - Durante audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado sobre os desafios da crise hídrica, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse que a previsão para o Estado é de um período de seca menos rigoroso. "Não tem mais nenhum risco em termos de rodízio", declarou.

Acompanhado por parlamentares aliados, o governador fez um balanço sobre o período mais duro da seca em São Paulo - considerada a maior do último século - e como o governo enfrentou a crise nos principais reservatórios da Região Metropolitana.

O tucano destacou a colaboração de 83% da população na economia de água e o fato da indústria começar a utilizar água de reúso.

Aos senadores e deputados, Alckmin defendeu a transposição e a interligação de bacias. São Paulo, segundo ele, está investindo na transposição do Alto Tietê.

O governador também destacou a assessoria do governo japonês no trabalho de redução de perdas do sistema de abastecimento e disse que a implantação de 1.600 válvulas redutoras de pressão amenizaram os efeitos crise hídrica. "Ninguém ficou sem água", disse.

A audiência reúne em Brasília autoridades e entidades da área de saneamento básico.

O diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Walter Gomes, lamentou que investimentos em água para irrigação estão sendo cortados para abastecer a população no Nordeste e que os açudes da região terão dificuldades para chegar a 2016. "Cada dia é uma dificuldade maior", afirmou.

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