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Ministro italiano agradece empenho de Bolsonaro no caso Battisti

Salvini, de extrema-direita, ressaltou na conversa por telefone que “sem a intervenção do presidente Bolsonaro a extradição não teria se concretizado"

Matteo Salvini: Vice-premiê e ministro do Interior da Italia - de jaqueta azul da polícia, no centro - espera chegada de ex-guerrilheiro Cesare Battisti (Max Rossi/Reuters)

Matteo Salvini: Vice-premiê e ministro do Interior da Italia - de jaqueta azul da polícia, no centro - espera chegada de ex-guerrilheiro Cesare Battisti (Max Rossi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 14h16.

Última atualização em 14 de janeiro de 2019 às 14h17.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira um telefonema do ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, agradecendo o empenho do governo brasileiro no caso do ex-guerrilheiro italiano Cesare Battisti, informou nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Segundo a nota, Salvini, de extrema-direita, ressaltou na conversa por telefone que “sem a intervenção do presidente Bolsonaro a extradição não teria se concretizado e que o presidente brasileiro tem excelente imagem junto ao povo italiano”.

“Para o presidente Bolsonaro, a conclusão do caso Battisti é um grande sinal que o Brasil dá de que não aceitará mais criminoso travestido de perseguido político, assim como simboliza o fim da impunidade nacional e internacional”, diz a nota.

Battisti foi preso no sábado na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra por uma equipe da Interpol e desembarcou na manhã desta segunda-feira em Roma, quase quatro décadas após ter fugido de uma prisão italiana.

O italiano foi condenado à revelia à prisão perpétua por seu envolvimento em quatro assassinatos --dois policiais, um joalheiro e um açougueiro-- nos anos 1970 como membro do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo.

Depois de fugir em 1981, ele morou na França e mudou-se para o Brasil para evitar a extradição. Battisti, que tem um filho brasileiro de 5 anos, morou no Brasil com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro havia prometido devolver Battisti à Itália. Em dezembro, o presidente Michel Temer assinou a extradição do italiano, o que o levou a fugir para a Bolívia.

 

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