Brasil

Kassab ainda vê risco para abertura da Copa em SP

Prefeito de São Paulo lembrou que a Fifa pede um estádio com 65 mil lugares para a abertura, e Corinthians apresentou projeto para 48 mil

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: apesar da preocupação do democrata, a CBF garantiu que ajudará o Corinthians em uma expansão do novo estádio

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: apesar da preocupação do democrata, a CBF garantiu que ajudará o Corinthians em uma expansão do novo estádio

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 13h57.

São Paulo - O projeto do novo estádio do Corinthians, a ser construído no bairro de Itaquera, foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira. A cerimônia realizada no local da obra contou com as presenças do presidente do clube, Andrés Sanchez, do governador de São Paulo, Alberto Goldman, e do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, que confirmaram a escolha da arena corintiana como sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Apesar da intenção de receber também a abertura da Copa, Kassab alertou nesta segunda-feira que a cidade de São Paulo ainda corre risco de perder o jogo inaugural do evento. Segundo o prefeito, o projeto do novo estádio corintiano é para 48 mil pessoas e, como a Fifa exige 65 mil lugares, o Corinthians ainda precisa arranjar dinheiro para essa ampliação - o custo inicial de R$ 300 milhões subiria para R$ 470 milhões.

"Estamos lançando o estádio que poderá ser a abertura. Se não for possível, não será em São Paulo", disse Kassab, reforçando que governo e prefeitura não vão investir na construção do estádio - o poder público irá financiar apenas as obras de infraestrutura necessárias na região. Apesar disso, existe a confiança entre todos os envolvidos de que o caso será resolvido e que o jogo inaugural da Copa será mesmo na capital paulista.

O projeto original, com 48 mil lugares e custo de R$ 300 milhões será bancado pela construtora Odebrecht - em contrapartida, fica com a receita da venda do nome da arena (naming rights). "Vamos passo a passo, não se resolve tudo de uma vez. A CBF diz que dará apoio ao Corinthians para este 'upgrade'", afirmou o governador Goldman, certo de que o clube conseguirá o dinheiro necessário para ampliar o estádio para 70 mil pessoas.

Sob a proposta de uma "reengenharia financeira", Andrés Sanchez garantiu que o clube irá procurar somente na iniciativa privada a quantia necessária para financiar o novo projeto. "De uma vez por todas, e que nunca mais perguntem isso para mim, não haverá dinheiro público no estádio do Corinthians", afirmou o presidente do Corinthians. "Vou buscar com a Fifa, a CBF e a Federação Paulista o dinheiro necessário."

Leia mais notícias sobre a Copa do Mundo

Siga as notícias do site EXAME sobre Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoDemocratas (DEM)EsportesEstádiosFutebolOposição políticaPartidos políticosPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Nunes tem 51,2% e Boulos, 40,7%, no segundo turno em SP, diz Paraná Pesquisas

Nunes tem 50% e Boulos, 41%, no segundo turno em SP, aponta Real Time Big Data

Mabel tem 50% e Fred, 46%, no segundo turno em Goiânia, diz Real Time Big Data

Igor tem 59% e Éder Mauro, 34%, no segundo turno em Belém, diz Real Time Big Data