A Justiça de São Paulo acatou, nesta sexta-feira, 27, o pedido de medida protetiva solicitado por Eduardo Lima, marqueteiro da equipe de Ricardo Nunes (MDB). A proteção foi concedida contra Nahuel Medina, assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB), que agrediu Lima durante um debate promovido pelo Grupo Flow na última segunda-feira, 23.

Agressões repetidas e evidências de violência

A decisão judicial menciona que Medina “já teria tentado agredir outras pessoas em outro debate”. No documento, o desembargador Lauro Mens de Mello avalia que a agressão a Eduardo Lima foi comprovada por fotografias de seu rosto e pelos pontos que ele precisou receber devido aos ferimentos.

Ao decidir, Mello descreve o episódio como parte de uma “escalada de violência na campanha eleitoral, especialmente nos debates, como é fato público e notório, o que deve ser coibido”.

Posição da defesa

O advogado de Ricardo Nunes, Daniel Bialski, afirmou que “a decisão da Justiça deixa claro, àqueles que deturpam a verdade, quem é o agressor e quem é a vítima. Foi uma agressão grave e covarde, que a Justiça já deixa evidente que não passará impune. Isso mostra para a população que pode confiar no poder judiciário, nas pessoas de bem e estabelecer a verdade dos fatos”.