Brasil

Justiça afasta pais de menino deixado na cela de estuprador

Segundo a Secretaria de Justiça do estado, o menino foi encaminhado para uma casa de acolhimento

Prisão, presídios, prisões (Wilson Dias/Reprodução)

Prisão, presídios, prisões (Wilson Dias/Reprodução)

share
Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 4 de outubro de 2017 às 14h24.

Última atualização em 4 de outubro de 2017 às 16h31.

São Paulo - A juíza da infância e adolescência de Teresina Maria Luiza de Moura Mello e Freitas decretou nesta quarta-feira (4) o afastamento temporário dos pais do menino de 13 anos que foi encontrado dentro da cela de um detento condenado por estupro de vulnerável e homicídio na Colônia agrícola Major César de Oliveira, em Altos, região metropolitana de Teresina (PI).

As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, a decisão da juíza atendeu um pedido do Conselho Tutelar para que a criança não sofra nenhum tipo de pressão ou abuso durante a investigação do caso.

Segundo a Secretaria de Justiça do estado, o menino foi encaminhado para uma casa de acolhimento.

Entenda

No último sábado (30), o menino foi encontrado escondido debaixo da cama da cela de de José Ribamar, preso por estupro de vulnerável e homicídio.

De acordo com a Secretaria de Justiça do estado, o menino – que não teve o nome informado – foi levado ao presídio pelos pais, que são amigos do detento.

Ao final do período de visita, os agentes penitenciários constataram que estava faltando uma pessoa e, imediatamente, fizeram uma vistoria em todas as celas. O garoto foi encontrado sem camisa no local.

O menino foi submetido ao exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), onde foi constado que não houve abuso sexual.

Acompanhe tudo sobre:CrimePrisõesTeresina

Mais de Brasil

Eleições nos EUA: Haddad diz que Brasil nunca teve dificuldade de lidar com republicanos

Governo pede esclarecimentos do X, de Elon Musk, sobre nova política para treinar IA

Reforma Tributária: plano de trabalho prevê audiências até meados de novembro

Apoio de Lira a proposta que limita decisões de ministros é interpretado como formalidade no STF