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Flávio Dino pede que STF libere a compra de vacinas sem aval da Anvisa

Governador do Maranhão quer comprar vacinas aprovadas por agências internacionais de saúde, dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China

 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 12h17.

Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 13h53.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal na segunda-feira, 8, pedindo que a corte libere que os estados comprem vacinas contra a covid-19 aprovadas por agências internacionais de saúde, dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China.

Na prática, se o supremo liberasse a aquisição, estados poderiam comprar um imunizante contra o coronavírus sem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo que seja importada, toda vacina precisa estar registrada nos órgão reguladores brasileiros.

O governador, porém, não informou se o pedido de compra inclui ainda a vacinação, que também necessita de aprovação da Anvisa.

Ainda sem registro na Anvisa, SP quer iniciar a vacinação em janeiro

Na segunda-feira, governo de São Paulo anunciou que prevê iniciar a vacinação contra a covid-19 no estado no dia 25 de janeiro de 2021. A aplicação em 9 milhões de pessoas será de forma estadual, a começar pelos idosos e profissionais de saúde. 

Mas a aplicação ainda depende da aprovação e registro da Anvisa. A vacina desenvolvida pelo Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, está na última fase de testes, que devem ser concluídos nos próximos dias.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), pelo menos oito estados já pediram para comprar a vacina desenvolvida pelo Butantan. “Reservamos 4 milhões de doses para os estados e municípios que quiserem”, disse.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), disse na semana passada que reservou 20 milhões de reais para a compra da vacina e que conversou com o governador de São Paulo. A informação foi confirmada por Doria.

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), também conversou com o governo de São Paulo para adquirir a vacina para os seus cidadão.

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