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Fiocruz: 18 estados e DF têm ocupação de leitos de UTI acima de 80%

No Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, a entidade chama a atenção para a gravidade do momento no país

Leitos de UTI: os pesquisadores disseram ser necessária a adoção de medidas não farmacológicas mais rigorosas (SILVIO AVILA / AFP/Getty Images)

Leitos de UTI: os pesquisadores disseram ser necessária a adoção de medidas não farmacológicas mais rigorosas (SILVIO AVILA / AFP/Getty Images)

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Agência Brasil

Publicado em 3 de março de 2021 às 09h21.

Última atualização em 3 de março de 2021 às 09h22.

Dezoito estados e o Distrito Federal têm ocupação de leitos de UTI para covid-19 acima de 80%. Desses, 10 estão com lotação acima de 90%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, a entidade chama a atenção para a gravidade do momento no país, com um forte crescimento no número de casos de contaminações e óbitos causados pela doença e classifica a situação como a ponta de um iceberg.

“Verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos e de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave], a alta positividade de testes e a sobrecarga dos hospitais. No momento, 19 unidades da Federação apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI acima de 80% – no boletim anterior eram 12. O cenário alarmante, segundo a análise, representa apenas a ponta do iceberg de um patamar de intensa transmissão no país”, destacou a Fiocruz.

Mapa da ocupação de leitos de UTI no Brasil

(Fiocruz/Reprodução)

Diante desse quadro, os pesquisadores disseram ser necessária a adoção de medidas não farmacológicas mais rigorosas, incluindo a manutenção de todas medidas preventivas, como distanciamento físico, uso de máscaras e higiene das mãos, até que a pandemia seja declarada encerrada.

Além disso, são recomendadas medidas de supressão, como restrição da circulação e das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos.

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