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Apoio a PEC da Transição, porém com responsabilidade fiscal, diz Kassab

O ex-prefeito de São Paulo discursou em um painel do Fórum Esfera Brasil, realizado no Guarujá

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD (Esfera Brasil/Divulgação)

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD (Esfera Brasil/Divulgação)

O presidente do PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab, declarou nesta sexta-feira, 25, que apoia a PEC da Transição, porém alertou sobre a necessidade de responsabilidade fiscal.

"O que precisa ser discutido é a extensão dessa PEC, qual a sua dimensão em termos de valores, em termos de prazo. Eu me incluo entre aqueles que apoiam essa PEC, mas acho que é importante também resguardar a responsabilidade fiscal. Não adianta um desequilibro da economia, que vai provocar inflação elevada, juros altos e em dois meses esse auxílio não vale mais nada", disse Kassab durante o evento "Fórum Esfera", realizado na cidade do Guarujá (SP) pelo Grupo Esfera.

Kassab conversou com Renata Abreu, deputada federal e presidente do Podemos, Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, Márcio Marcedo, deputado federal (PT-SP), no painel "Os desafios da construção política no País nos próximos quatro anos".

Segundo o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro das Cidades, "o Congresso e o presidente eleito Lula precisam encontrar um ponto de equilíbrio, pois se não chegar a um compromisso em três meses o presidente Lula vai estar apanhando em todo o Brasil, assim como o Congresso também vai apanhar".

Kassab salientou que o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) "tinha razão", pois "no Brasil era necessária uma renda mínima".

"Eu conheço muita gente humilde, muitos amigos que hoje estão comendo graças ao Auxílio Brasil", salientou o ex-ministro, "por isso, o Auxílio Brasil é uma unanimidade, fundamental para muitas famílias".

Confio nas habilidades do presidente Lula, diz Kassab

O ex-prefeito declarou que "o governo foi eleito" e que é formado por "pessoas habilidosas" que deverão "necessariamente somar diversas posições para seguir em frente quatro anos".

"Esse será um governo de centro esquerda, que vai ter que se juntar com o centro" explicou Kassab, "eu tenho confiança que o Lula vai atuar para encontrar um ponto de convergência"

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