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Esta cidade brasileira já imuniza jovens e registra 'turismo da vacina'

A cidade anunciou o cadastro para pessoas sem comorbidades a partir de 25 anos para serem vacinadas na próxima semana

Vacinação: o movimento está criando o chamado "turismo da vacina" no Estado (Erasmo Salomao/Ministério da Saúde/Divulgação)

Vacinação: o movimento está criando o chamado "turismo da vacina" no Estado (Erasmo Salomao/Ministério da Saúde/Divulgação)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2021 às 10h29.

A vacinação contra covid-19 para jovens sem comorbidades com menos de 30 anos já é uma realidade no Maranhão. A Prefeitura de São Luís anunciou o cadastro para pessoas a partir de 25 anos para serem vacinadas na próxima semana. Além disso, o governo do Maranhão iniciou na sexta-feira a imunização de pessoas com 29 anos em quatro municípios: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

O secretário municipal de Saúde de São Luís, Joel Júnior, disse que a intenção é aplicar a primeira dose em todos ludovicenses com mais 18 anos até o dia 10 de agosto. O município foi beneficiado com uma remessa extra de imunizantes no dia 24 de maio em decorrência do achado da cepa indiana na capital.

O movimento está criando o chamado "turismo da vacina" no Estado. Saulo Aires, de 35 anos, maranhense, mas que mora em São Paulo, disse que viajou até São Luís para se vacinar.

Mônica Sant´Ana, de Vilhena, em Rondônia, fez o mesmo. Com 49 anos, ele recebeu a primeira dose na capital maranhense, mas não sabe se vai conseguir tomar a segunda em sua cidade. "O meu medo agora é não conseguir me vacinar lá, devido ao atraso."

Engenheiros, profissionais da saúde, educação, segurança, comunicação social, indústrias, construção civil, rodoviários, aeroviários e ferroviários já foram imunizados no Maranhão. Outras cidades do Estado anunciaram vacinação para o público até mais novo, a partir de 18 anos, como Alcântara e Lago da Pedra.

No DF, ritmo bem mais lento

Em movimento oposto, no Distrito Federal a previsão é de vacinar 70% da população até outubro, o que destoa das expectativas mais céleres de outras regiões. Como o Estadão mostrou anteontem, especialistas apontam o excesso de categorias beneficiadas, ineficiência no sistema de agendamento e problemas de gestão como fatores que fazem a imunização avançar lentamente na capital do País. Já o governo do DF respondeu que a estratégia mais cautelosa garante doses a toda a população.

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