Brasil

Dilma nega acusação sobre caixa 2 em suas campanhas eleitorais

O marqueteiro do PT, João Santana, e sua esposa, Monica Moura, disseram ter recebido dinheiro de caixa 2 para coordenar a campanha da ex-presidente, em 2010

Dilma Rousseff: a assessoria da ex-presidente declarou em nota que "as únicas pessoas autorizadas a captar dinheiro foram os tesoureiros regularmente investidos dessas funções nas campanhas de 2010 e 2014" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: a assessoria da ex-presidente declarou em nota que "as únicas pessoas autorizadas a captar dinheiro foram os tesoureiros regularmente investidos dessas funções nas campanhas de 2010 e 2014" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Agência Brasil

Publicado em 19 de abril de 2017 às 15h49.

Última atualização em 19 de abril de 2017 às 15h50.

A assessoria de imprensa de Dilma Rousseff informou hoje (19) que a ex-presidente nunca autorizou a arrecadação de recursos por meio de caixa 2 em suas campanhas eleitorais.

Ontem (18), os marqueteiros João Santana e Monica Moura disseram ter recebido dinheiro de caixa 2 para coordenar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, em 2010.

"As únicas pessoas autorizadas a captar dinheiro, em conformidade com a legislação eleitoral, foram os tesoureiros regularmente investidos dessas funções nas campanhas de 2010 e 2014", disse a assessoria de Dilma, em nota.

A orientação de Dilma Rousseff nas duas eleições, de acordo com a assessoria, sempre foi "clara e direta, para que fosse respeitada a legislação eleitoral em todos os atos de campanha".

Segundo os assessores, Dilma nunca teve conhecimento de que suas ordens tenham sido desrespeitadas.

"Todos que participaram nas instâncias de coordenação das duas campanhas sempre tiveram total ciência dessa determinação."

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