Brasil

Dilma conversa com premiê chinês sobre ampliação de parcerias

Além disso, Wen Jiabao aceitou convite de Dilma para participar da Rio+20

“A natureza estratégica e global dos laços entre a China e o Brasil tornaram-se cada vez mais evidentes", disse Jiabao (Liu Jin/AFP)

“A natureza estratégica e global dos laços entre a China e o Brasil tornaram-se cada vez mais evidentes", disse Jiabao (Liu Jin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h08.

Brasília - O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse à presidente Dilma Rousseff, em conversa por telefone, que os chineses querem ampliar e aprofundar as relações com a América Latina. “[A China] quer elevar a parceria estratégica com o Brasil e aprofundar as relações com a América Latina", disse Jiabao, na conversa ontem (16).

Além disso, Jiabao aceitou convite de Dilma para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), cujas reuniões ocorrem nos dias 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Na conversa, segundo Jiabao, Dilma agradeceu à China o apoio à Rio+20 e disse ainda que confia no esforço da comunidade internacional na busca de um consenso político para a promoção do desenvolvimento econômico, social e proteção ambiental.

Segundo Jiabao, a Rio+20 será a oportunidade de o mundo enviar “sinais positivos, claros e fortes” sobre a necessidade de incentivar o desenvolvimento sustentável global. O primeiro-ministro disse que a China está disposta a cooperar para esse processo internacional.

“A natureza estratégica e global dos laços entre a China e o Brasil tornaram-se cada vez mais evidentes", disse Jiabao, na conversa, de acordo com a agência pública de notícias da China. Ele e Dilma conversaram também sobre os impactos da crise econômica internacional.
Jiabao disse ainda que o fortalecimento da cooperação entre a China e o Brasil tem “grande significado e amplas perspectivas".

Em 2009, a China superou os Estados Unidos tornando-se o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2011, o comércio bilateral cresceu 35,2% ao alcançar US$ 84,5 bilhões, com um saldo de US$ 20,79 bilhões favorável ao Brasil. Com informações da agência pública de notícias da China, Xinhua.

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