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Dilma contraria discurso ao editar MP do IR, diz Aécio

O senador disse que o governo, ao enviar MP propondo um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda, "contraria mais uma vez o discurso da presidente"


	Senador Aécio Neves (PSDB-MG): "não temos o direito de sacrificar mais ainda a classe trabalhadora brasileira, como esse acordo acabará por fazer"
 (Antonio Cruz/ABr)

Senador Aécio Neves (PSDB-MG): "não temos o direito de sacrificar mais ainda a classe trabalhadora brasileira, como esse acordo acabará por fazer" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 16h34.

Brasília - O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou nesta quarta-feira, 11, que o governo, ao enviar a Medida Provisória propondo um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda, "contraria mais uma vez o discurso da presidente da República" durante a campanha.

"Não temos o direito de sacrificar mais ainda a classe trabalhadora brasileira, como esse acordo acabará por fazer", declarou o tucano.

Ele anunciou que a oposição manterá a decisão de votar pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à correção linear de 6,5% e disse que ela poderia propor índices maiores às camadas mais pobres. "(O governo) não dá nada mais aos mais pobres. Ele poderia quem sabe aumentar de 6,5% para 7% ou 8% para as camadas de mais baixa renda. Mas não."

Sitiada

Aécio disse ainda que Dilma é hoje uma presidente "sitiada, que não pode andar nas ruas". "(Uma presidente) que participa de uma inauguração sem público e é vaiada", disse, referindo-se à visita da petista ao 21º Salão da Construção, em São Paulo. "É como se a presidente fosse convidada para um jantar correndo um risco de os garçons e os cozinheiros a vaiarem. Temos hoje uma presidente sitiada. Ela não pode andar pelas ruas do Brasil e paga o preço pela mentira e pela arrogância."

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