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Comissão de Ética dá "puxão de orelha" em Garibaldi Alves

Comissão decidiu advertir o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, por usar avião da FAB para assistir à final da Copa das Confederações

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves: "não era nada muito grave", disse presidente da Comissão de Ética (José Cruz/ABr)

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves: "não era nada muito grave", disse presidente da Comissão de Ética (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 11h13.

Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu advertir o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, por ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar de Fortaleza ao Rio de Janeiro e assistir à final da Copa das Confederações, disputada em 30 de junho, entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã. Segundo o presidente da comissão, conselheiro Américo Lacombe, a advertência serve como um “puxão de orelha” para que o ministro não repita o ato. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (26).

"O Garibaldi foi advertido pelo uso do avião para ir ao Rio, mas não houve recomendação de demissão porque não era nada muito grave. Foi advertido para não fazer mais. Levou um puxão de orelha”, disse Lacombe. “Não houve agressão ao patrimônio público, simplesmente uma imprudência. Por isso a advertência”, explicou.

O presidente disse também que a Comissão de Ética Pública intimará o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, envolvido em esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal e que resultou na Operação Porto Seguro. Segundo Lacombe, ele se recusou a receber as convocações da comissão e será convocado, agora, por edital.

Em relação à análise sobre a conduta da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que acusou a oposição de ser responsável pelos boatos que geraram uma corrida às agências da Caixa Econômica Federal por beneficiários do Bolsa Família, a Comissão de Ética decidiu arquivar o processo. A Polícia Federal não conseguiu chegar à fonte dos boatos.

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