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Casal brasileiro é condenado por tráfico humano nos EUA

Juliana Rosa Tomé Fróes e seu marido, Fábio Rodrigues Fróes, foram sentenciados a 60 e 46 meses de prisão, respectivamente, disse a promotoria em comunicado


	Juliana e seu marido organizaram e dirigiram uma rede de tráfico humano que levava aos EUA imigrantes ilegais do Brasil
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Juliana e seu marido organizaram e dirigiram uma rede de tráfico humano que levava aos EUA imigrantes ilegais do Brasil (©null / null)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 21h26.

Miami - Um casal brasileiro foi condenado à prisão nesta quinta-feira em Miami por tráfico de imigrantes ilegais oriundos do país sul-americano, anunciou o promotor do distrito sul da Flórida, Wifredo A. Ferrer.

Juliana Rosa Tomé Fróes e seu marido, Fábio Rodrigues Fróes, foram sentenciados a 60 e 46 meses de prisão, respectivamente, disse a promotoria em comunicado.

Sobre o casal pesavam 12 acusações pelo crime de "conspirar para induzir e introduzir estrangeiros nos EUA" com o propósito, além disso, de obter benefício econômico desta atividade ilegal, segundo a documentação judicial.

Além disso, o juiz Federico Moreno também condenou os cidadãos brasileiros, que foram detidos em setembro de 2012 no aeroporto internacional de Miami, a pagarem, cada um, US$ 150 mil, obtidos graças a esta prática ilegal.

No dia 16 de janeiro, o casal se declarou culpado das acusações após ter introduzido imigrantes ilegais desde outubro de 2008 e até setembro de 2010, segundo documentos da corte.

Durante esse período, Juliana e seu marido organizaram e dirigiram uma rede de tráfico humano que levava aos Estados Unidos imigrantes ilegais do Brasil, que viajavam até França, Reino Unido e Bahamas, onde tomavam um barco rumo aos EUA.

A rede criminosa foi descoberta em uma operação rotineira de controle de embarcações suspeitas, quando um funcionário da Comissão para a Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FFWC, sigla em inglês) deteve uma embarcação que transportava quatro pessoas, que foram interrogadas por agentes da Patrulha de Fronteiras.

Um dos homens confessou que tentava entrar nos EUA ilegalmente e que tinha pagado US$ 16.050 para a Costamares Trael, uma agência de viagens localizada no Brasil, e que a pessoa de contato era uma mulher chamada Juliana (Juliana Tomé Fróes).

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