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Ao lado de Lula, Dirceu e Delúbio são homenageados

O presidente da CUT disse aos condenados no mensalão que a central tem "um orgulho enorme" deles


	Lula: já o ex-presidente preferiu evitar os réus do mensalão em seu discurso e não cumprimentou José Dirceu
 (Valter Campanato/ABr)

Lula: já o ex-presidente preferiu evitar os réus do mensalão em seu discurso e não cumprimentou José Dirceu (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 06h58.

São Bernardo do Campo - O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, ambos condenados no caso do mensalão, foram homenageados na noite desta quarta-feira, 28, na festa dos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Bernardo do Campo (SP), cidade que também foi o berço do PT.

"Quero cumprimentar dois companheiros que iluminam a militância petista e não tem medo de fazer política e sair a rua de cabeça erguida: José Dirceu e Delúbio Soares, nós temos um orgulho enorme de vocês", disse em seu discurso o presidente da CUT, Wagner Freitas.

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, estava sentado na primeira fila, na frente do palco, e separado do presidente Lula por apenas quatro cadeiras, mas os dois não se cumprimentaram.

Já o ex-presidente Lula, preferiu evitar os réus do mensalão em seu discurso e citou José Dirceu apenas uma vez em seu discurso, quando citou a queda da CPMF. "Era a forma mais eficiente de sonegar a sonegação de impostos neste País", disse.

Ele citou ainda que o imposto contribuía com R$ 50 bilhões ao ano para a Saúde. Segundo Lula, se houvesse protesto como os de junho naquela época, "a CPMF não teria acabado".

O ex-presidente também aproveitou a ocasião para defender a presidente Dilma Rousseff das críticas que vem recebendo dos sindicalistas, que reclamam de sua rigidez em negociações da chamada pauta sindical. "A Dilma tem o mesmo ou mais compromisso com vocês que eu tive. Ela é uma mulher que tem lado", afirmou. 

As manifestações de junho também marcaram a fala de Lula. "Conheço bem a presidente Dilma Rousseff, ela teve coragem de dar respostas depois das manifestações de junho", afirmou.

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