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Alckmin elogia carta de FHC, mas diz que não vai procurar candidatos agora

Tucano disse que não vai fazer o movimento, sugerido por FHC, em respeito às demais candidaturas

Alckmin: "O importante é que não podemos ir para os extremismos, os radicalismos" (Paulo Whitaker/Reuters)

Alckmin: "O importante é que não podemos ir para os extremismos, os radicalismos" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 16h52.

São Paulo - O candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, elogiou nesta sexta-feira, 21, a carta publicada na véspera pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas disse que, no momento, não vai procurar os demais candidatos classificados como de centro.

O tucano, que cumpre agenda de campanha em Recife, disse que não vai fazer o movimento, sugerido por FHC, em respeito às demais candidaturas. "Não vou procurar candidatos. A ideia é uma reflexão junto ao eleitorado", disse.

Em uma carta divulgada na quinta-feira, 21, nas redes sociais, o ex-presidente voltou a defender uma união de candidatos à Presidência contra aqueles que apostam em "soluções extremas". Sem citar Alckmin no texto, FHC disse ainda que a convergência deveria se dar em torno de quem apresentar mais chance de ganhar a eleição.

Após a publicação, o ex-presidente escreveu em seu perfil no Twitter que "quem veste o figurino" é Alckmin.

"O importante é que não podemos ir para os extremismos, os radicalismos. Nesses próximos 15 dias, teremos uma definição. A situação do Brasil é grave, o País tem pressa e não pode errar, porque quem paga a conta é o povo", disse o ex-governador de São Paulo.

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