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Aécio encontra Durão Barroso e critica política externa

Candidato do PSDB criticou a política externa brasileira após se encontrar com o presidente da Comissão Europeia

Aécio Neves durante reunião com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso (Divulgação/Muda Brasil)

Aécio Neves durante reunião com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso (Divulgação/Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 19h08.

Rio - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, criticou nesta segunda-feira (21) a política externa brasileira, após se encontrar com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.

O tucano atacou a suposta prioridade do governo da presidente e candidata à reeleição pelo PT Dilma Rousseff a uma política externa que daria prioridade ao "alinhamento ideológico".

"Foi um oportunidade de falarmos um pouco sobre Europa e Mercosul. Tanto eu quanto ele percebemos que o atraso das negociações da parceria do Mercosul com a União Europeia, na verdade, está impedindo o Brasil de já receber benefícios importantes dessa parceria", declarou Aécio após a conversa, no Hotel Sofitel, em Copacabana, na zona sul do Rio.

"Não é desconhecido do mundo que a União Europeia tem feito parcerias bilaterais com vários países, com várias regiões, inclusive com a nossa, com a Aliança do Pacífico e agora com os Estados Unidos e tudo isso vai tirando espaço das negociações que poderiam beneficiar o Brasil. Infelizmente,temos hoje uma política externa que prioriza o alinhamento ideológico em detrimento de parcerias comerciais que poderiam gerar mais renda mais emprego, a inclusão das empresas brasileiras nas cadeias globais de produção."

Segundo Aécio, Durão Barroso estaria tentando antecipar entendimentos com o Mercosul.

"Infelizmente, essa agenda ficou para 2015. No momento em que nós tivermos um governo que não busque apenas aliança entre vizinhos, mas alianças que possam ajudar a desenvolver a nossa economia, o entendimento com a União Europeia vai avançar. Espero que isso possa ocorrer a partir de 2015", afirmou.

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