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Como Malu Nachreiner, presidente da Bayer, quer impulsionar mais mulheres à liderança no agro

No videocast da EXAME Agro, a executiva conta como a ausência de referências femininas no campo levou-a a estimular o reconhecimento de mulheres no campo e na indústria

Malu Nachreiner, presidente do Grupo Bayer, fala sobre a importância de mulheres em posição de liderança no agronegócio afim de tornar o setor mais equânime (Bayer/Divulgação)

Malu Nachreiner, presidente do Grupo Bayer, fala sobre a importância de mulheres em posição de liderança no agronegócio afim de tornar o setor mais equânime (Bayer/Divulgação)

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Mariana Grilli
Mariana Grilli

Repórter de Agro

Publicado em 31 de julho de 2023 às 14h46.

As transformações no agronegócio não se resumem à adoção de tecnologias e às produções sustentáveis. Passam também pela conquista de mais mulheres em papéis de gestão e liderança, dentro e fora da porteira. Antes invisibilizadas, agora elas passam a ter mais voz -- e mais do que isso, tornam-se exemplo para as próximas gerações.

Malu Nachreiner, presidente do Grupo Bayer, é agrônoma de formação e faz parte dessa metamorfose no campo, de estagiária da Monsanto a líder da multinacional alemã no Brasil. No videocast da EXAME Agro, a executiva lembra que há cerca de vinte anos não havia mulheres como referência no setor. Por isso, ela busca mudar este cenário.

Leia também: Como ciência e pesquisa são oportunidades para mulheres no agronegócio

"Eu não tinha tanto esse espelho, que você olha e pensa 'dá para chegar lá'. Quando você faz esse movimento de dar visibilidade, seja dentro ou fora da porteira, e de mostrar que é possível, é muito poderoso no médio e longo prazo", ela afirma.

Para ela, a mesma visibilidade é crucial para o trabalho de produtoras rurais e profissionais técnicas de campo. À medida que os agricultores convivem com mulheres na indústria, no campo ou em cooperativas, mais a equidade de gênero se torna comum.

"Hoje, você vê mais mulheres participando da tomada de decisão. Para aquela jovem, a mulher que está começando a carreira, é aquela coisa de 'ser possível'", diz Malu. Neste sentido, a executiva cita iniciativas para o reconhecimento de produtoras rurais, como o Prêmio Mulheres do Agro.

A executiva também fala sobre a relação entre equidade de gênero e ESG e quais os principais passos que a discussão avance no campo. Assista o conteúdo na íntegra:

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Prêmio Mulheres do Agro

Com o objetivo de incentivar a presença das mulheres no agronegócio, seja na ciência ou no campo, a 6ª edição do Prêmio Mulheres do Agro está em busca de histórias que mostrem a protagonismo feminino no setor. Idealizado pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a premiação busca reconhecer produtoras rurais que realizem uma gestão sustentável, com foco nos pilares ESG.

Realizado desde 2018, o troféu já foi concedido a 45 mulheres que estão à frente de propriedades de pequeno, médio e grande porte. Para a edição de 2023, o projeto passa a contar com o apoio de cinco entidades parceiras: Embrapa, Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas (Andav), Faculdade de Tecnologia (Fatec) Pompeia, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia.

Leia também: Mulher, jovem e assalariada: quem consome alimento orgânico no Brasil

O prêmio está com as inscrições abertas. Para se inscrever ou indicar uma candidata, é necessário preencher duas etapas de informações, sobre a propriedade e sobre a própria jornada de vida. Para verificar o regulamento e começar a inscrição, acesse o site premiomulheresdogro.com.br. A premiação acontece durante Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, realizado em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro.

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